O que fazer com a necessidade d uma presença, uma voz, um cheiro, que te corrói por dentro em ausência e quase te sufoca de prazer em presença?
Como amar menos quando a ausência do "amor eterno" se torna um suicídio da alma torturada por não ser parte de outro ser?
Como amar menos quando a ausência do "amor eterno" se torna um suicídio silencioso da alma torturada por não ser parte de outro ser?
Como esquecer, mesmo que por segundos, o orgasmo de uma risada abafada por meus cabelos que até hoje cheiram ao suor do corpo seu?
O que falar quando "eu te amo" se torna subentendido e vazio de intensidade perto de um sentimento de plenitude mais amplo que todo um conjunto de galáxias?
Pra que afirmar quando a afirmação só torna o limite palpável da expansão de um sentimento incomensurável e infinito em possibilidade?
Que se afirme portanto que é amor, e que, por ser amor, é sobreposto, e que por ser sobreposto é perceptível, e que por ser perceptível se tornou óbvio, e que sendo o óbvio incompatível ao amor aceitemos que o amor é o segredo que só quem ama entende e que cada dois o conhecem de modo diverso a outros dois.
Óbvio ao público e secreto aos amantes...
Tão questionável quanto o sentido da vida...
Tão obtuso que nem nós dois entendemos...
Tudo simplesmente para provar que te amo de verdade, pela minha verdade e para a minha verdade... te tornas então a verdade mais original da minha existência!
domingo, 20 de junho de 2010
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