Você já tentou ser feliz a todo custo?
Ignorar todos os obstáculos?
Rejeitar tudo que não te faz bem?
Não passou por cima de ninguém fazendo isso?
Recebeu alguma coisa em troca?
Pois é, eu já fiz todas as coisas que eu listei... só não consegui receber algo em troca ainda.
Parece que tudo sempre se complica, tudo dificulta, tudo é mentira, tudo é falso... inclusive as coisas que você diz e faz.
Nenhum esforço é recompensado e você começa a se sentir impotente, começa a desistir, a abrir mão.
Tudo porque parece certo, porque parece que tudo vai melhorar assim, e tudo piora.
Você trata as pessoas bem e elas só te apunhalam pelas costas.
Aí você desiste mesmo, entrega pra Deus, reza pra tudo dar certo no final e chora, porque não sobrou mais nada pra você fazer, não existe mais força nem vontade de lutar.
Nessa hora tudo o que você quer, tudo o que EU quero, é dormir, pra sempre... ou até um beijo do amor verdadeiro vir me despertar!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
21 anos de cultura inutil
Tudo depende do referencial adotado, do efeito dos raios gama na menopausa da borboleta e da importancia do galho seco na vida sexual do macaco. Porque o importante é o que importa.
E tenho dito!
E tenho dito!
domingo, 5 de setembro de 2010
Comofas.
Um dia a gente conhece uma pessoa e pensa que ela é super legal. Pensa como seria legal passar um tempo com a pessoa.
A gente paquera, fica, se envolve, se apaixona, vê a pessoa chorar, pede em namoro, odeia, perdoa, ama mais, e tudo acaba seguindo o rumo natural dos casais.
Mas algumas pessoas sempre vão insistir em fingir pra gente em determinadas situações, superestimar coisas pequenas, exigir demais, fazer tempestade em compos d'água, jogar todas as verdades do munto, ou pelo mens todas as que ela não aplica.
E, por algum motivo, apesar do ódio que a gente sente naquele momento, apesar de toda amágoa, a gente não consegue dizer não, agente manda embora mas não discute quando a pessoa diz que nunca vai partir.
Eu sou assim, uma maquininha de magoar pessoas, mas eu magoo porque eu amo. Não sei se é certo, sei que não é bonito, talvez não seja justo, mas ninguém me ensinou a ser diferente.
Talvez eu nunca mude. Na verdade, nem eu sei se quero mudar.
Acho que prefiro não correr o risco de amar de menos!
A gente paquera, fica, se envolve, se apaixona, vê a pessoa chorar, pede em namoro, odeia, perdoa, ama mais, e tudo acaba seguindo o rumo natural dos casais.
Mas algumas pessoas sempre vão insistir em fingir pra gente em determinadas situações, superestimar coisas pequenas, exigir demais, fazer tempestade em compos d'água, jogar todas as verdades do munto, ou pelo mens todas as que ela não aplica.
E, por algum motivo, apesar do ódio que a gente sente naquele momento, apesar de toda amágoa, a gente não consegue dizer não, agente manda embora mas não discute quando a pessoa diz que nunca vai partir.
Eu sou assim, uma maquininha de magoar pessoas, mas eu magoo porque eu amo. Não sei se é certo, sei que não é bonito, talvez não seja justo, mas ninguém me ensinou a ser diferente.
Talvez eu nunca mude. Na verdade, nem eu sei se quero mudar.
Acho que prefiro não correr o risco de amar de menos!
Piparapirô... mais uma vez!
Pela quinta mas não última vez.
MAIS UMA VEZ!
Só pra manter a brincadeira divertida.
MAIS UMA VEZ!
Porque se não não tem graça.
MAIS UMA VEZ!
Piparapirô
MAIS UMA VEZ!
HAUHAUHAUAHUAHUHAUHAUAHUAH
MAIS UMA VEZ!
Só pra manter a brincadeira divertida.
MAIS UMA VEZ!
Porque se não não tem graça.
MAIS UMA VEZ!
Piparapirô
MAIS UMA VEZ!
HAUHAUHAUAHUAHUHAUHAUAHUAH
sábado, 14 de agosto de 2010
Assassina cruel é salva por quadro psicológico instável.
"N., 21 anos, aparentava ser uma pessoa normal para todos que a conheciam. Nenhum de seus amigos ou familiares consegue explicar o que ocorreu na fatídica noite de 13 de agosto, sexta-feira, para que, em um surto psicotico, ela matasse a colega de sala.
"É difícil explicar. Ela andava respondendo de forma estúpida e um pouco doente por causa da rotina atribulada, mas nunca imaginamos que ela pudesse chegar a tanto." falou para o jornal a mãe de N.
Ontem, sexta-feira 13 de agosto, Na. saiu da aula um pouco mais cansada que o normal, segundo algumas testemunhas, e sentou-se na cantina para toar uma coca-cola e fumar um cigarro na tentativa de relaxa. Na outra mesa estava P., 21 anos, colega de sala de N.
Ninguém soube explicar porque mas as duas iniciaram uma discussão que em pouco tempo se transformou em uma briga imensa.
P. atacou N. com uma cadeira, que se defendeu com um soco que derrubou a colega. "Não sabia que ela tinha tanta força assim. P. era bem maior (pras laterais) que N.". Com a colega derrubada pelo soco, N. começou a chutar sua cabeça até se cansar, quando pegou uma lixeira que estava por perto e continuou a bater até que amigos conseguiram tirá-la de cima de P.
Infelizmente, nesse momento P. já havia perdido muito sangue e morreu antes mesmo de chegar ao hospital.
Exames médicos confirmaram que o estado psicológico de N. era instável pelas altas taxas de hormônio e os remédios que estava tomando, isso causou uma irritabilidade muito grande e instintos difíceis de controlar.
A pena de N. foi de um ano de acompanhamento psiquiátrico e o pagamento de 3 cestas básicas.
Quem pode julgar quem está errada? N. por ter matado alguém que provocou ou P. que provocou alguém que poderia matá-la??"
As vezes a gente escreve uma coisas estranhas, né?
"É difícil explicar. Ela andava respondendo de forma estúpida e um pouco doente por causa da rotina atribulada, mas nunca imaginamos que ela pudesse chegar a tanto." falou para o jornal a mãe de N.
Ontem, sexta-feira 13 de agosto, Na. saiu da aula um pouco mais cansada que o normal, segundo algumas testemunhas, e sentou-se na cantina para toar uma coca-cola e fumar um cigarro na tentativa de relaxa. Na outra mesa estava P., 21 anos, colega de sala de N.
Ninguém soube explicar porque mas as duas iniciaram uma discussão que em pouco tempo se transformou em uma briga imensa.
P. atacou N. com uma cadeira, que se defendeu com um soco que derrubou a colega. "Não sabia que ela tinha tanta força assim. P. era bem maior (pras laterais) que N.". Com a colega derrubada pelo soco, N. começou a chutar sua cabeça até se cansar, quando pegou uma lixeira que estava por perto e continuou a bater até que amigos conseguiram tirá-la de cima de P.
Infelizmente, nesse momento P. já havia perdido muito sangue e morreu antes mesmo de chegar ao hospital.
Exames médicos confirmaram que o estado psicológico de N. era instável pelas altas taxas de hormônio e os remédios que estava tomando, isso causou uma irritabilidade muito grande e instintos difíceis de controlar.
A pena de N. foi de um ano de acompanhamento psiquiátrico e o pagamento de 3 cestas básicas.
Quem pode julgar quem está errada? N. por ter matado alguém que provocou ou P. que provocou alguém que poderia matá-la??"
As vezes a gente escreve uma coisas estranhas, né?
domingo, 11 de julho de 2010
Corda no pescoço...
Rachel era uma menina romântica, ou melhor, ela foi uma menina romântica, do tipo que dorme ao lado do telefone esperando o telefonema dele, que pega^um ônibus pra um lugar desconhecido esperando encontrá-lo, do tipo que sofre por não ter mais o grande amor.
Sua única incoerência era se esquecer rápido demais de tudo isso. Uma semana, duas, um mês, um novo amor, era tudo o que precisava prara abrir imensos sorrisos e pular de alegria novamente... e repetir os mesmos eros mais uma vez na esperança de que um dia daria certo.
Nunca deu.
De tanto não dar certo ela achou mais "bonito" se fechar. Porque não? Entregar-se ao puro prazer sem expectativas pareceia ser a solução que dava certo para mitas outras pessoas. Seria Julia. Poderia deixá-la mais feliz. Poderia valer a pena tentar. Poderia dar certo com ela. Não faria mau.
Não deu... e quase matou.
Então ela desistiu... seria ela mesma, sem máscaras, sem exageros... a mesma menina que era aos 16 e que já não sabia onde encontrar aos 20.
Era a tortura do século, e a única pessoa que estava ali para apontar o dedo e puxar a alavanca que abria o alçapão que a salvava da forca era ela.
Quando seus dedos já entrelaçavam a alavanca e parecia não haver mais o que fazer ele surgiu. Sem cavalo branco, sem capa, sem espada. Não era principe e muito menos perfeito, mas era ele.
Era o sorriso de redenção que ela precisava. Ela não a conhecia só sabia um pouco de Julia e um pouco de Rachel, mas fez com que ela descobrisse uma terceira pessoa.
Essa pessoa sofre com a distância, dorme ao lado do telefone, mas consegue aproveitar os momentos como se fossem só por uma noite, só por prazer.
Ele trouxe a Nadia... e essa sim é feliz.
Sua única incoerência era se esquecer rápido demais de tudo isso. Uma semana, duas, um mês, um novo amor, era tudo o que precisava prara abrir imensos sorrisos e pular de alegria novamente... e repetir os mesmos eros mais uma vez na esperança de que um dia daria certo.
Nunca deu.
De tanto não dar certo ela achou mais "bonito" se fechar. Porque não? Entregar-se ao puro prazer sem expectativas pareceia ser a solução que dava certo para mitas outras pessoas. Seria Julia. Poderia deixá-la mais feliz. Poderia valer a pena tentar. Poderia dar certo com ela. Não faria mau.
Não deu... e quase matou.
Então ela desistiu... seria ela mesma, sem máscaras, sem exageros... a mesma menina que era aos 16 e que já não sabia onde encontrar aos 20.
Era a tortura do século, e a única pessoa que estava ali para apontar o dedo e puxar a alavanca que abria o alçapão que a salvava da forca era ela.
Quando seus dedos já entrelaçavam a alavanca e parecia não haver mais o que fazer ele surgiu. Sem cavalo branco, sem capa, sem espada. Não era principe e muito menos perfeito, mas era ele.
Era o sorriso de redenção que ela precisava. Ela não a conhecia só sabia um pouco de Julia e um pouco de Rachel, mas fez com que ela descobrisse uma terceira pessoa.
Essa pessoa sofre com a distância, dorme ao lado do telefone, mas consegue aproveitar os momentos como se fossem só por uma noite, só por prazer.
Ele trouxe a Nadia... e essa sim é feliz.
sábado, 3 de julho de 2010
Meu cu...
Pela primeira vez eu tô realmente feliz de NINGUÉM ler esse blog além de mim.
Tô brincando de desabafo e, caso alguém ou eu leia isso algum dia, pare AGORA.
Puta merda que dia maldito.
Eu realmente odeio aniversários.
Toda a idéia de ser o meu dia especial me deix mais carente que o normal, tudo se torna absurdamente mais importante.
Eu acordei achando que meus pais não lembraria.
Minha mãe me comprimentou mas meu pai passou reto e achei q ele não lembraria.
Quando ele lembrou entrei na internet e tinha certeza de que todo mundo lembraria, pelo menos todo mundo que usa o orkut.
Meu namorado não lembrou, ou pelo menos fez de conta que não lembrou.
E tudo o que eu queria é que as pessoas parassem de dizer o quão especial é esse dia, parassem de jogar na minha cara tudo o que elas me desjam, tudo o que eu não tenho.
Eu não sou a pessoa mais simpática no dia do meu aniversário e, nesse momento, eu tô antipática, sensível e desabafando.
E meu cu pra quem achou desnecessário... aqui eu tenho todo o direito de mandar vocês e o resto do mundo (me incluindo) pra puta que o pariu.
Tô brincando de desabafo e, caso alguém ou eu leia isso algum dia, pare AGORA.
Puta merda que dia maldito.
Eu realmente odeio aniversários.
Toda a idéia de ser o meu dia especial me deix mais carente que o normal, tudo se torna absurdamente mais importante.
Eu acordei achando que meus pais não lembraria.
Minha mãe me comprimentou mas meu pai passou reto e achei q ele não lembraria.
Quando ele lembrou entrei na internet e tinha certeza de que todo mundo lembraria, pelo menos todo mundo que usa o orkut.
Meu namorado não lembrou, ou pelo menos fez de conta que não lembrou.
E tudo o que eu queria é que as pessoas parassem de dizer o quão especial é esse dia, parassem de jogar na minha cara tudo o que elas me desjam, tudo o que eu não tenho.
Eu não sou a pessoa mais simpática no dia do meu aniversário e, nesse momento, eu tô antipática, sensível e desabafando.
E meu cu pra quem achou desnecessário... aqui eu tenho todo o direito de mandar vocês e o resto do mundo (me incluindo) pra puta que o pariu.
domingo, 20 de junho de 2010
De onde vem a falta?
O que fazer com a necessidade d uma presença, uma voz, um cheiro, que te corrói por dentro em ausência e quase te sufoca de prazer em presença?
Como amar menos quando a ausência do "amor eterno" se torna um suicídio da alma torturada por não ser parte de outro ser?
Como amar menos quando a ausência do "amor eterno" se torna um suicídio silencioso da alma torturada por não ser parte de outro ser?
Como esquecer, mesmo que por segundos, o orgasmo de uma risada abafada por meus cabelos que até hoje cheiram ao suor do corpo seu?
O que falar quando "eu te amo" se torna subentendido e vazio de intensidade perto de um sentimento de plenitude mais amplo que todo um conjunto de galáxias?
Pra que afirmar quando a afirmação só torna o limite palpável da expansão de um sentimento incomensurável e infinito em possibilidade?
Que se afirme portanto que é amor, e que, por ser amor, é sobreposto, e que por ser sobreposto é perceptível, e que por ser perceptível se tornou óbvio, e que sendo o óbvio incompatível ao amor aceitemos que o amor é o segredo que só quem ama entende e que cada dois o conhecem de modo diverso a outros dois.
Óbvio ao público e secreto aos amantes...
Tão questionável quanto o sentido da vida...
Tão obtuso que nem nós dois entendemos...
Tudo simplesmente para provar que te amo de verdade, pela minha verdade e para a minha verdade... te tornas então a verdade mais original da minha existência!
Como amar menos quando a ausência do "amor eterno" se torna um suicídio da alma torturada por não ser parte de outro ser?
Como amar menos quando a ausência do "amor eterno" se torna um suicídio silencioso da alma torturada por não ser parte de outro ser?
Como esquecer, mesmo que por segundos, o orgasmo de uma risada abafada por meus cabelos que até hoje cheiram ao suor do corpo seu?
O que falar quando "eu te amo" se torna subentendido e vazio de intensidade perto de um sentimento de plenitude mais amplo que todo um conjunto de galáxias?
Pra que afirmar quando a afirmação só torna o limite palpável da expansão de um sentimento incomensurável e infinito em possibilidade?
Que se afirme portanto que é amor, e que, por ser amor, é sobreposto, e que por ser sobreposto é perceptível, e que por ser perceptível se tornou óbvio, e que sendo o óbvio incompatível ao amor aceitemos que o amor é o segredo que só quem ama entende e que cada dois o conhecem de modo diverso a outros dois.
Óbvio ao público e secreto aos amantes...
Tão questionável quanto o sentido da vida...
Tão obtuso que nem nós dois entendemos...
Tudo simplesmente para provar que te amo de verdade, pela minha verdade e para a minha verdade... te tornas então a verdade mais original da minha existência!
sábado, 1 de maio de 2010
Aquela de uma história... de amor!
Chegou devagar, foi entrando sem pedir licença.
Foi ganhando espaço, fazendo chamego e se acomodou de tal forma que já não era possível lembrar nem quando, nem como começou.
Não era mais possível, agora, separar lembranças, tudo era uma coisa só.
Cada sorriso, cada brincadeira, cada memória feliz, cada lágrima, cada medo, cada noite escura... nada existia sem sua presença.
Era o amor que crescia a cada segundo, que integrava tudo em um universo de cores misturadas e em degradê, como se uma dependesse da outra para existir.
E essa é uma história de amor, mais do que isso... é a motivação da minha vida.
A história de amor entre mim e o mundo.
O amor que tenho a cada pessoa que passou, está passando ou vai passar pela minha vida deixando mais uma marca de nostalgia na lembrança.
É aquela de uma história... de vida
* Dedicado aos amigos, amores e família. Aos conhecidos, esquecidos e futuros.
Foi ganhando espaço, fazendo chamego e se acomodou de tal forma que já não era possível lembrar nem quando, nem como começou.
Não era mais possível, agora, separar lembranças, tudo era uma coisa só.
Cada sorriso, cada brincadeira, cada memória feliz, cada lágrima, cada medo, cada noite escura... nada existia sem sua presença.
Era o amor que crescia a cada segundo, que integrava tudo em um universo de cores misturadas e em degradê, como se uma dependesse da outra para existir.
E essa é uma história de amor, mais do que isso... é a motivação da minha vida.
A história de amor entre mim e o mundo.
O amor que tenho a cada pessoa que passou, está passando ou vai passar pela minha vida deixando mais uma marca de nostalgia na lembrança.
É aquela de uma história... de vida
* Dedicado aos amigos, amores e família. Aos conhecidos, esquecidos e futuros.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O julgamento
_ Quanto a acusação de abandono a ré se declara?
_ Culpada, meretíssimo.
_ Culpada? Mesmo?
_ Mesmo. Sou culpada de total e absurdo abandono. Só não sei ainda o que eu abandonei.
_ Como a senhora se declara culpada de abandonar algo que não sabe o que é?
_ É que, assim... se eu assumisse ser culpada do abandono que eu acredito ter cometido seria no mínimo ridículo ter me colocado à frente do juri para ser julgada!
_ Explique melhor. O que a senhora acredita ter abandonado?
_ Se é que se pode considerar a minha opinião como certa, eu afirmo que abandonei a mim mesma.
_ E como isso pode ser possível? Tem certeza de que foi a si mesma que abandonou?
_ Sim senhor.
Sabe, fui acusada diversas vezes de abandono e nunca dei atenção para nenhuma delas. Já fui acusada de abandonar meus sentimentos, meus amigos, meus amores, minha família, meu blog, meu diário, minhas roupas, minha comida, minhas aulas, minha faculdade. Me disseram que eu estava desistindo de tudo sem perceber, que eu era irresponsável e imatura ou, simplesmente, que eu estava errada.
Foi aí que eu percebi que eu nunca bandonei nenhuma dessas coisas, que na verdade eu tentava cuidar ao máximo de cada uma delas sem deixar que os meus problemas (mesmo que a causa deles fossem as coisas que me acusam de ter abandonado) interferissem em nada.
Amei intensamente cada uma das coisas de que fui acusada de abandonar, e ainda amo, e percebi que eu me abandonava. Não quis escrever ou ler nada por não me acreditar capaz, não quis amar por não me acreditar capaz, não senti por não me acreditar capaz... abandonei minhas vontades e medos por ter sempre o errado como o fim mais certo e no fim das contas... ERREI!
_ Nesse caso esse jurí é obrigado a declará-la inocente de todas às acusações.
_ Como? E quanto a acusação de me abandonar?
_ Quanto a essa acusação o juri não pode declara nada. A única pessoa que pode culpar e punir a senhora por esse tipo de abandono é a sua conciência. Se encontre e saberá se merece ou não uma punição.
Esse julgamento está encerrado!
E aos dois toques do martelo ela acordou...
_ Culpada, meretíssimo.
_ Culpada? Mesmo?
_ Mesmo. Sou culpada de total e absurdo abandono. Só não sei ainda o que eu abandonei.
_ Como a senhora se declara culpada de abandonar algo que não sabe o que é?
_ É que, assim... se eu assumisse ser culpada do abandono que eu acredito ter cometido seria no mínimo ridículo ter me colocado à frente do juri para ser julgada!
_ Explique melhor. O que a senhora acredita ter abandonado?
_ Se é que se pode considerar a minha opinião como certa, eu afirmo que abandonei a mim mesma.
_ E como isso pode ser possível? Tem certeza de que foi a si mesma que abandonou?
_ Sim senhor.
Sabe, fui acusada diversas vezes de abandono e nunca dei atenção para nenhuma delas. Já fui acusada de abandonar meus sentimentos, meus amigos, meus amores, minha família, meu blog, meu diário, minhas roupas, minha comida, minhas aulas, minha faculdade. Me disseram que eu estava desistindo de tudo sem perceber, que eu era irresponsável e imatura ou, simplesmente, que eu estava errada.
Foi aí que eu percebi que eu nunca bandonei nenhuma dessas coisas, que na verdade eu tentava cuidar ao máximo de cada uma delas sem deixar que os meus problemas (mesmo que a causa deles fossem as coisas que me acusam de ter abandonado) interferissem em nada.
Amei intensamente cada uma das coisas de que fui acusada de abandonar, e ainda amo, e percebi que eu me abandonava. Não quis escrever ou ler nada por não me acreditar capaz, não quis amar por não me acreditar capaz, não senti por não me acreditar capaz... abandonei minhas vontades e medos por ter sempre o errado como o fim mais certo e no fim das contas... ERREI!
_ Nesse caso esse jurí é obrigado a declará-la inocente de todas às acusações.
_ Como? E quanto a acusação de me abandonar?
_ Quanto a essa acusação o juri não pode declara nada. A única pessoa que pode culpar e punir a senhora por esse tipo de abandono é a sua conciência. Se encontre e saberá se merece ou não uma punição.
Esse julgamento está encerrado!
E aos dois toques do martelo ela acordou...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Engraçado o rumo que as coisas tomam.
Coisas que deveriam aproximar pessoas fazem com que elas se afastem, o sonho de uma maioria se torna o pesadelo de alguns, o fim tão próximo e ao mesmo tempo um começo.
Pensando em tudo isso e vivendo tantas contradições é que Lídia foi parar onde estava, na beira da pedreira.
Por algum motivo que ela ainda desconhecia seus pés a tinham levado até lá, seu corpo era atraído para aquele lugar por uma força muito maior do que ela, tão maior que não se tinha visto caminhar pra lá, só se deu conta quando chegou.
Olhar para a frente se tornava então o impasse da vez: deveria ter medo do abismo escuro que se abria lá ou se sentir plena e livre com um céu tão bonito sobre sua cabeça.
Será que aquele era o propósito oculto de seu subconciênte, o salto? O que ela alcançaria primeiro: as estrelas ou o abismo?
Respirou fundo, tomando coragem pra fazer aquilo que acreditava ser o que seu corpo queria e, quando abriu os olhos soltando o ar percebeu.
Não era o salto, mas o abismo em si. O doce gosto de contradições e perigos, ela vivia entre céus e abismos e se mantinha sempre no meio.
Deu um passo à frente e... caminhou como se o ar fosse uma sólida ponte de concreto.
Em cima da ponte invisivel sorriu, dançou, rodou, sentiu... deu meia volta e caminhou de volta para a borda.
Deixou a pedreira sem olhar para trás, já havia achado a resposta.
Que não tenta alcançar o céu não corre o risco de cair no abismo, e quem não se entrega ao desespero profundo do abismo vai sempre estar um passo mais próximo do céu.
Coisas que deveriam aproximar pessoas fazem com que elas se afastem, o sonho de uma maioria se torna o pesadelo de alguns, o fim tão próximo e ao mesmo tempo um começo.
Pensando em tudo isso e vivendo tantas contradições é que Lídia foi parar onde estava, na beira da pedreira.
Por algum motivo que ela ainda desconhecia seus pés a tinham levado até lá, seu corpo era atraído para aquele lugar por uma força muito maior do que ela, tão maior que não se tinha visto caminhar pra lá, só se deu conta quando chegou.
Olhar para a frente se tornava então o impasse da vez: deveria ter medo do abismo escuro que se abria lá ou se sentir plena e livre com um céu tão bonito sobre sua cabeça.
Será que aquele era o propósito oculto de seu subconciênte, o salto? O que ela alcançaria primeiro: as estrelas ou o abismo?
Respirou fundo, tomando coragem pra fazer aquilo que acreditava ser o que seu corpo queria e, quando abriu os olhos soltando o ar percebeu.
Não era o salto, mas o abismo em si. O doce gosto de contradições e perigos, ela vivia entre céus e abismos e se mantinha sempre no meio.
Deu um passo à frente e... caminhou como se o ar fosse uma sólida ponte de concreto.
Em cima da ponte invisivel sorriu, dançou, rodou, sentiu... deu meia volta e caminhou de volta para a borda.
Deixou a pedreira sem olhar para trás, já havia achado a resposta.
Que não tenta alcançar o céu não corre o risco de cair no abismo, e quem não se entrega ao desespero profundo do abismo vai sempre estar um passo mais próximo do céu.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Mais uma contradição.
Viver de escolhas aleatória e sentimentos profundo escondidos sempre foi uma forma de sobreviver ao cotidiano.
O unico problema é que, quando se está a beira de um coma alcóolico, o mundo parece mais nítido e isso mata qualquer um.
Esse fim de semana eu tive inveja.
Tive inveja do auto-controle das pessoas, dos olhares que elas costumam trocar, da confiança que tinham um pelo outro.
Inveja de eles terem com quem brigar, com quem se importar, porque se importar.
Tive inveja dos vasos de flor com cerveja, dos que se penduravam no ar, do que encantavam o mundo.
Quis brigar com o segurança, jogar flores pra cima, pular na piscina e tudo o que todos os outros conseguiam fazer e eu não.
Tenho inveja dos que tem ressaca moral, dos que não tem motivo pra isso e dos que sempre se divertem mais.
Sou uma invejosa de carteirinha e ainda assim me sinto feliz.
O unico problema é que, quando se está a beira de um coma alcóolico, o mundo parece mais nítido e isso mata qualquer um.
Esse fim de semana eu tive inveja.
Tive inveja do auto-controle das pessoas, dos olhares que elas costumam trocar, da confiança que tinham um pelo outro.
Inveja de eles terem com quem brigar, com quem se importar, porque se importar.
Tive inveja dos vasos de flor com cerveja, dos que se penduravam no ar, do que encantavam o mundo.
Quis brigar com o segurança, jogar flores pra cima, pular na piscina e tudo o que todos os outros conseguiam fazer e eu não.
Tenho inveja dos que tem ressaca moral, dos que não tem motivo pra isso e dos que sempre se divertem mais.
Sou uma invejosa de carteirinha e ainda assim me sinto feliz.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Ócio produtivo, dizem eles.
Eu prefiro suicídio social e coma alcóolico.
Responsabilidade na medida, dizem eles.
Eu prefiro caos, desordem, destruição, prejuízo.
Sinceridade machuca mais salva, dizem eles.
Eu prefiro as mentiras sem sal, a falta com a verdade, a omissão.
"Eu digo o que condiz. Eu gosto é do estrago" cantaram Los Hermanos, eu assinei em baixo, concordei e acreditei.
Ontem eu ví o que o desejo guardado faz com as pessoas.
Elas aceitam flores em postos de gasolina, aceitam beijos de rasgar o lábio, abraços, carinhos, elogios e até um certo grau de violência que lhes é direcionada com toda a delicadeza do mundo.
Cheguei então à conclusão de que o caos é a melhor das organizações. No caos não há certo e errado, razoável e desmedido, verdade e mentira... Há desejo, paixão, sentimentos, sinceridades que não são expostas quando tudo o que se busca é uma agradável organização.
Ninguém é 100% autêntico quando tem o controle de tudo.
O caos é a verdadeira evolução da sociedade.
Eu prefiro suicídio social e coma alcóolico.
Responsabilidade na medida, dizem eles.
Eu prefiro caos, desordem, destruição, prejuízo.
Sinceridade machuca mais salva, dizem eles.
Eu prefiro as mentiras sem sal, a falta com a verdade, a omissão.
"Eu digo o que condiz. Eu gosto é do estrago" cantaram Los Hermanos, eu assinei em baixo, concordei e acreditei.
Ontem eu ví o que o desejo guardado faz com as pessoas.
Elas aceitam flores em postos de gasolina, aceitam beijos de rasgar o lábio, abraços, carinhos, elogios e até um certo grau de violência que lhes é direcionada com toda a delicadeza do mundo.
Cheguei então à conclusão de que o caos é a melhor das organizações. No caos não há certo e errado, razoável e desmedido, verdade e mentira... Há desejo, paixão, sentimentos, sinceridades que não são expostas quando tudo o que se busca é uma agradável organização.
Ninguém é 100% autêntico quando tem o controle de tudo.
O caos é a verdadeira evolução da sociedade.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Possuida por Carrie Bradshow!
Porque será que até mesmo em histórias que tentam discutir a possibilidade de contos de fadas as histórias acabam em "felizes para sempre"?
Será que o mundo real é tão injusto que todos os problemas que já foram resolvidos por personagens se tornam insolúveis apenas por acontecerem com a gente?
Não seria injusto pensar que não podemos ser felizes nunca?
Deveriamos tentar acreditar que tudo pode dar certo?
Será que a positividade tem o poder de mudar tanto assim o curso da vida das pessoas?
Será que o mundo real é tão injusto que todos os problemas que já foram resolvidos por personagens se tornam insolúveis apenas por acontecerem com a gente?
Não seria injusto pensar que não podemos ser felizes nunca?
Deveriamos tentar acreditar que tudo pode dar certo?
Será que a positividade tem o poder de mudar tanto assim o curso da vida das pessoas?
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Desconstruindo as "babacadas"...
Babacas em potêncial se importam com coisas pequenas.
Os amigos que nos deixam, mesmo que temporáriamente parecem te levar um braço. A família que passa mais tempo em viagem do que você nas férias lhe arranca as pernas. A falta do que fazer parece comer um pedaço de seus cérebros.
Mas o pior de todos os babacas e a pior das coisas que lhe acontece é aquele que se nega a assumir o que sente. Esse não precisa de distância e indiferença, ele se consome em negações e pessimismo.
Não é que seja impossível ou difícil de acreditar e aceitar que as pessoas possam se importar com ele, principalmente as do sexo oposto´; é, na verdade, que o simples fato de acreditar e aceitar derruba uma barreira imensa na alma desse ser tão incompreensível que o faz não conseguir mais manter aquela distância segura entre seus próprios sentimentos e os fatos reais.
Assumir que alguém se importa é aceitar carinho e, para esse ser tão afundado em sentimentos mascarados, isso é quase a morte... a morte de todos os ideais e modos de vida que ele finje ter. Nessas situações ele acaba por perceber a necessidade de alguém que lhe dê mais do que um beijo natesta de boa noite, que um abraço de amigo, que um carinho de parente. Ele se percebe numa necessidade intrínsica de ser amado, de ter alguém para quere mais do que bem, e de obter todo esse amo de volta.
Se torna então impossível manter aquela distância segura dos sentimentos, ele se envolve e, por fantasiar demais situações que nem sempre são tão significativas assim, ele se machuca.
Esse é o babaca em potêncial... aquele que prefere a indifereça ao excesso de preocupação, que prefere a amizade à uma paixão duvidosa.
Só tem um problema em se tornar um babaca em potêncial.
Você nunca sabe diferenciar o que é real do que é escudo protetor.
Babacas em potencial serão sempre controversos, inconstantes e indecifráveis.
Amém.
Os amigos que nos deixam, mesmo que temporáriamente parecem te levar um braço. A família que passa mais tempo em viagem do que você nas férias lhe arranca as pernas. A falta do que fazer parece comer um pedaço de seus cérebros.
Mas o pior de todos os babacas e a pior das coisas que lhe acontece é aquele que se nega a assumir o que sente. Esse não precisa de distância e indiferença, ele se consome em negações e pessimismo.
Não é que seja impossível ou difícil de acreditar e aceitar que as pessoas possam se importar com ele, principalmente as do sexo oposto´; é, na verdade, que o simples fato de acreditar e aceitar derruba uma barreira imensa na alma desse ser tão incompreensível que o faz não conseguir mais manter aquela distância segura entre seus próprios sentimentos e os fatos reais.
Assumir que alguém se importa é aceitar carinho e, para esse ser tão afundado em sentimentos mascarados, isso é quase a morte... a morte de todos os ideais e modos de vida que ele finje ter. Nessas situações ele acaba por perceber a necessidade de alguém que lhe dê mais do que um beijo natesta de boa noite, que um abraço de amigo, que um carinho de parente. Ele se percebe numa necessidade intrínsica de ser amado, de ter alguém para quere mais do que bem, e de obter todo esse amo de volta.
Se torna então impossível manter aquela distância segura dos sentimentos, ele se envolve e, por fantasiar demais situações que nem sempre são tão significativas assim, ele se machuca.
Esse é o babaca em potêncial... aquele que prefere a indifereça ao excesso de preocupação, que prefere a amizade à uma paixão duvidosa.
Só tem um problema em se tornar um babaca em potêncial.
Você nunca sabe diferenciar o que é real do que é escudo protetor.
Babacas em potencial serão sempre controversos, inconstantes e indecifráveis.
Amém.
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